UMAR - União de Mulheres Alternativa e Resposta - UMAR - Uma Associação com 30 anos de História
UMAR - Uma Associação com 30 anos de História

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A UMAR - União de Mulheres Alternativa e Resposta - é uma associação de mulheres constituída em 12 de Setembro de 1976. Como Organização Não Governamental está representada no Conselho Consultivo da CIDM (Comissão para a Igualdade e Direitos das Mulheres) desde 1977.
Nasceu da participação activa das mulheres com o 25 de Abril de 1974 e da necessidade sentida, por muitas delas, de criarem uma associação que lutasse pelos seus direitos, naquele novo contexto político.

A UMAR é hoje uma associação que se reclama de um feminismo comprometido socialmente, empenhada em despertar a consciência feminista na sociedade portuguesa.

De um percurso de quase 30 anos, a UMAR conseguiu unir várias gerações de mulheres, abrir espaços de intervenção para as mais jovens e actualizar a sua intervenção com uma Agenda Feminista de novas e "velhas" causas, como seja o direito à contracepção e ao aborto, a luta contra a violência doméstica, a Paridade nos órgãos de decisão política ou o envolvimento internacional em iniciativas como a da Marcha Mundial de Mulheres.

Embora ao longo da sua vida sempre tenha mantido o mesmo logótipo e a mesma sigla, a UMAR começou por ser União de Mulheres Antifascistas e Revolucionárias até 1989, aquando do seu 4º Encontro Nacional altura em que passou a ser Movimento para a Emancipação Social das Mulheres Portuguesas. Finalmente, já na segunda metade da década de 90, a UMAR passou a ter a designação que actualmente assume: União de Mulheres Alternativa e Resposta.

A direcção da UMAR combina hoje uma nova geração de mulheres com outras que viveram intensamente os movimentos de mulheres dos anos 70, num intercâmbio de ideias e experiências capaz de estabelecer os elos entre gerações, fundamentais para que a memória histórica não se venha a perder, mas que permita avanços no quadro de novos tempos e de novas posturas sobre os feminismos.

Cinco grandes fases percorrem a vida da Associação.
Elas não foram planeadas como orientação política.
Surgiram da vida, das lutas das mulheres e entrelaçam-se com a própria história dos feminismos em Portugal.