UMAR - União de Mulheres Alternativa e Resposta - A história que persiste. Crónica de uma viagem pela (história da) Croácia
A história que persiste. Crónica de uma viagem pela (história da) Croácia
Grupo da UMAR na Croácia

Crónica de Leonor Rosas, estudante de Ciência Política e Relações Internacionais na FCSH-UNL e uma das/os 60 jovens participantes no Campo Internacional de Verão decorrido na Croácia de 18 a 31 de Agosto 2018, do projecto educativo "Venues of Victims // Venues of Perpetrators. Mapping, decoding & processing the role of historical - civic education in (European) Youth Work" coordenado pela fundação alemã Europäische Jugendbildungs- und Jugendbegegnungsstätte Weimar - EJBW em parceria com a associação croata Documenta e no qual a UMAR - União de Mulheres Alternativa e Resposta é entidade parceira.


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Numa reflexão sobre nacionalismo, fascismo, socialismo de estado e guerra, Leonor Rosas, relata esta experiência de duas semanas na Croácia (tendo visitado Zagreb, Jasenovac, Vukovar, Pula, Goli Otok, Brujini, Rijeka e Lippa), ao mesmo tempo que analisa de que forma este recente estado independente lida na actualidade com a sua memória colectiva e de como esta está representada em museus e espaços públicos. A ler!

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"(...) este campo permitiu-me consolidar a ideia que “esquecer e continuar com a vida? (como nos sugeriu um jovem, num dos dias da viagem) não é compatível com uma sociedade democrática. O branqueamento da história para servir propósitos de propaganda nacionalista, neste caso, para lançar as tão necessárias fundações para a afirmação da independência croata, serviu, e serve ainda, um governo conservador e pouco democrático. No fim destas duas semanas, estou plenamente convencida de que, sem reconhecimento do seu passado e sem uma educação que eficientemente previna a sua repetição, a Croácia (e muitos outros países) dificilmente terão um futuro de paz e de democracia. É preciso, cada vez mais, desconstruir as narrativas nacionalistas e fascistas e ensinar as novas gerações a fazê-lo para que não sejam cometidas mais atrocidades nesta região em nome de uma etnia ou de uma nação." Leonor